quarta-feira, 8 de julho de 2009

globalização x meio-ambiente


Atualmente ambientalistas e economistas debatem qual seria a melhor maneira de equilibrar desenvolvimento com proteção ambiental. Organizações não governamentais responsabilizam as instituições internacionais como o FMI, o Banco mundial e a OMC por incentivarem países emergentes a adotarem políticas macroeconômicas recessivas forçando os governos a intensificarem suas exportações agrícolas fomentando o uso de sementes transgênicas, forçando estas nações a expandir suas fronteiras agrícolas florestas adentro.
Carlos Walter Porto-Gonçalves (p.82:84) afirma que o impacto ambiental causado pela concentração urbana, promovida pelo desenvolvimento acelerado dos últimos anos pode ser medido pela pegada ecológica que quantifica a degradação dos ecossistemas em relação à concentração populacional de uma determinada região. O autor afirma que uma cidade típica da América do Norte de 300.000km2, com uma população de 650 mil habitantes, necessitaria de 30.000 km2 de terras para suprir suas necessidades internas sem considerar a demanda ambiental da industria. Enquanto uma cidade indiana do mesmo porte e nas mesmas condições consumiria 2.900 km2 de terras. Colocando esses números de uma outra forma, o impacto de um americano médio sobre o meio-ambiente - que tem um consumo per capita de 12 hectares de ecossistema - corresponde ao impacto de cerca de dez africanos ou asiáticos que apresentam um consumo per capita de 1,5 e 1,8 hectares, respectivamente.Assim ganha força e simpatizantes a idéia de ambientalistas e ONGs sobre a taxação sobre a poluição emitidas pelos países, em especial os países ricos. O tratado de Kioto sobre o aquecimento global surgiu como uma vitória dos ambientalistas ao estipular um comércio de licenças de emissões de dióxido de carbono em que os países teriam uma cota de redução de emissões de poluentes a atingir. Caso não atinjam esta cota eles podem comprar as cotas reduzidas de outros países (países emergentes como o Brasil). Contudo, muitos também acham que este tipo de comércio seria uma forma de manter os países ricos poluindo às custas do desenvolvimento dos países pobres. Para uns seria imoral comprar o direito de poluir, pois o que se espera é que todos compartilhem tais objetivos.
Assim, o debate atual sobre o impacto da globalização no meio ambiente global gira em torna das preocupações dos governos e sociedade civil em como se ajustarem à atual integração econômica mundial que, conseqüentemente, requer mudanças nas leis internas dos países para que estas estejam de acordo com o Direito Internacional. Também há um debate sobre como a pressão de instituições internacionais afeta a soberania de países como o Brasil, que são acusados, freqüentemente, de não protegerem o meio ambiente e de como esta pressão internacional pode afetar suas relações comerciais com o resto do mundo. E, por fim, uma discussão sobre o equilíbrio entre proteção ambiental e desenvolvimento econômico baseados nos critérios de valoração do meio ambiente e receita dos países e em estudos como a curva ambiental de Kuznets. com a globalização o meio-ambiente estasendo muito prejudicado, altomoveis transporando merdadoria e como tdo vem do meio-ambiente se naum repor o que desmatou cada vez teva mais poluição.

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